terça-feira, 31 de março de 2009

OS PARALAMAS DO SUCESSO

Os Paralamas do Sucesso foi uma das poucas bandas da década de 80 que apesar de não ter surgido em Brasília, como 90% dos grupos dessa época, tornou-se uma das mais importantes do Brasil. Porém, a cidade satélite teve sim sua importância, afinal, Bi e Herbert moraram um tempo por lá.

Conheceram-se no Rio de Janeiro em 1981 e, junto com Vital Dias, começaram a ensaiar. Quando finalmente conseguiram uma apresentação num festival universitário, o baterista Vital não compareceu. Preocupados com essa situação, os outros dois integrantes saíram atrás de um substituto e foram apresentados a João Barone por um amigo em comum. Barone tocou com eles nesse dia, e nunca mais o trio se separou.

Após mais alguns shows, cruzaram com Maurício Valladeres, que gostou do grupo e levou uma fita demo para a Rádio Fluminense. A música “Vital e Sua Moto” tornou-se uma das mais pedidas da rádio e eles assinaram com a EMI-Odeon.

O álbum de estréia, “Cinema Mudo”, chegou em 1983 e já trazia dois clássicos: “Química” e “Cinema Mudo”. A repercussão foi muito positiva e o próximo trabalho foi lançado logo no ano seguinte. Intitulado “O Passo do Lui”, esse segundo disco fez enorme sucesso. Em 1985, tocaram na primeira edição do Rock in Rio e a essa altura, já eram famosos em todo o país.

O terceiro álbum, “Selvagem?” consolidou de vez a carreira da banda. As letras estavam mais sérias e as composições mais bem elaboradas. Músicas como “A Novidade”, “Alagados” e “Melô do Marinheiro”, somadas ao sucesso conquistado no Rock in Rio, no ano anterior, fizeram com que “Selvagem?” vendesse aproximadamente 600 mil cópias.

Esse fenômeno chamou a atenção de outros países. Em 1987, foram convidados para participar do Festival de Montreux, na Suíça, e registraram tudo no álbum “D”. No mesmo ano a coletânea “Paralamas do Sucesso” foi editada apenas na Europa.

Em 1988, foi lançado “Bora Bora”. O álbum não foi tão bem quanto os anteriores, mas mesmo assim “O Beco”, “Uns Dias” e “Quase um Segundo” tocaram exaustivamente nas rádios. Os Paralamas fecharam a década de 80 com “Big Bang”. Dois grandes clássicos, “Lanterna dos Afogados” e “Perplexo” garantiram a boa aceitação do público.

O primeiro trabalho dos anos 90 foi, na verdade, uma coletânea: “Arquivo”, que trazia ainda de bônus a inédita “Caleidoscópio”. O álbum inédito viria em 1991, com o nome de “Os Grãos”. Apesar da boa produção e dos ‘hits’ “Sábado” e “Trac-Trac”, esse disco não deu muito resultado.

Em 1992, Hebert Vianna lançou o solo “Ê Batumaré” e somente dois anos depois chegaria o novo dos Paralamas. Intitulado “Severino”, gravado e mixado na Inglaterra, com o produtor Phil Manzarena, o álbum foi o maior fracasso comercial da carreira do grupo. Os fãs definitivamente não gostavam de complicação e a banda estava cada vez mais “intelectual”.

Para recuperar o nome e o dinheiro perdido com “Severino”, lançaram em 1995, “Vamo Batê Lata”. Todos os grandes ‘hits’ da carreira da banda estavam no ‘track list’, sendo que alguns ganharam uma cara nova quando interpretados ao vivo.

O resultado foi muito melhor que o esperado e “Vamo Batê Lata” se aproximou de 1 milhão de cópias vendidas. Feitas as pazes com o público, gravaram “Nove Luas”, em 1996. Com composições simples e despreocupadas, esse álbum foi muito bem nas paradas, para alegria da banda.

Em 1997, em comemoração aos 15 anos de carreira da banda, a gravadora lançou “Pólvora”, uma caixa com os oito primeiros discos remasterizados no famosíssimo Abbey Road Studios. Ainda no mesmo ano, saiu o segundo solo de Vianna, “Santorini Blues”.

Com o bom desempenho de “Nove Luas”, havia uma certa ansiedade em relação ao que viria a seguir. Porém, o trio já havia reencontrado a “fórmula mágica” e “Hey Na Na”, de 1998, não decepcionou os fãs. Durante esses dois últimos trabalhos, os Paralamas fizeram diversos clipes e faturaram alguns prêmios da MTV. A emissora então convidou a banda para gravar um acústico e eis que, em 1999, o “Acústico MTV” chegou às lojas.

Tudo ia bem, até que uma triste notícia surpreendeu a todos: no dia 4 de fevereiro de 2001, Herbert Vianna sofreu um acidente de ultraleve em Mangaratiba, litoral sul do Rio de Janeiro. Sua mulher, a inglesa Lucy Needhan, de 36 anos, morreu no local e o cantor conseguiu sobreviver, apesar de ter sido internado em estado considerado gravíssimo.

Com o apoio da família e dos companheiros de banda, além da legião de fãs, o músico conseguiu se recuperar de forma surpreendente e, apesar de estar numa cadeira de rodas, continuou sua carreira com o Paralamas, lançando em 2002 o álbum “Longo Caminho”, mostrando que o título do álbum realmente indicava o futuro da banda.

“Uns Dias”, gravado ao vivo no Olympia, em São Paulo, em novembro de 2003, com participação de vários artistas, foi lançado em 2004, trazendo os grandes clássicos da banda.

“Hoje” é o álbum de inéditas, lançado em 2005, com participação de Manu Chao, Andreas Kisser e Nando Reis, entre outros. O disco levou o prêmio “Melhor Álbum de Rock Brasileiro” no Grammy Latino 2006, mostrando que os Paralamas continuam firmes e com muita energia para novos ‘hits’.

MÚSICA

Óculos (Herbert Vianna)

Se as meninas do Leblon
Não olham mais pra mim
(Eu uso óculos)
E volta e meia
Eu entro com meu carro pela contramão
(Eu to sem óculos)
Se eu to alegre
Eu ponho os óculos e vejo tudo bem
Mas se eu to triste eu tiro os óculos
Eu não vejo ninguém

Porque você não olha pra mim? Ô ô
Me diz o que é que eu tenho de mal ô ô
Porque você não olha pra mim?
Por trás dessa lente tem um cara legal
Oi Oi Oi

Eu decidir dizer que eu nunca fui o tal
Era mais fácil se eu tentasse
fazer charme de intelectual
Se eu te disser
Perigo você não acreditar em mim
Eu não nasci de óculos
Eu não era assim,não

Porque você não olha pra mim? Ô ô
Me diz o que e que eu tenho de mal ô ô
Porque você não olha pra mim?
Por trás dessa lente tem um cara legal
Por que você não olha pra mim? Ô ô

Por que você diz sempre que não?Ô ô
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente tambem bate um coração

Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=rPt2EA_Gurw

sexta-feira, 27 de março de 2009

LUIZ AYRÃO

Luiz Gonzaga Kedi Ayrão nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 19 de janeiro de 1942, no bairro de Lins de Vasconcelos, originário de uma família de artistas. O avô paterno era maestro, compositor e professor de música. Daí, certamente, a vocação para compor. Do lado de sua avó herda o veio artístico para os versos e a poesia. Seu pai, assim como seus tios nas horas de lazer, dedicavam-se a compor, cantar e aos instrumentos musicais e, freqüentemente, todo o clã se reunia nas residências dos mais velhos. Vez por outra, era possível encontrar nas rodas de choro, mestres da música popular brasileira, amigos da família, como Pixinguinha e João da Bahiana, dentre outros. Nesse ambiente, a inclinação para a arte era inevitável. Ainda ao tempo dos bancos escolares, já contava com a admiração e o incentivo dos colegas pelo sucesso que faziam seus cadernos cheios de letras e melodias de sua autoria. Coincidentemente, nessa época, veio morar no seu bairro, recém-chegado do Estado do Espírito Santo, aquele que pouco mais tarde iria se tornar o maior ídolo da então chamada Música Jovem: Roberto Carlos.

Em meados da década de sessenta, explode a Jovem Guarda — movimento musical que dominaria todas as paradas de sucesso. Nossa Canção (1967), gravada por Roberto e por ele regravada ao vivo em seu CD/99, torna-se um grande êxito e solidifica a carreira do novo compositor. Era o primeiro sucesso romântico da carreira do Rei. Outros viriam ainda na voz de Roberto Carlos, como Ciúme de Você (1970), relançado por Zizi Possi (1990), pela Banda Raça Negra (1994 e 1999) e recentemente pelo jovem cantor Filipe Dylon, voltando aos primeiros lugares de execução e vendagem em todo o Brasil. Em 2003 e 2004, Nossa Canção ocupa também os primeiros lugares nas vozes de Maria Bethânia, (“Maricotinha ao vivo”), e Vanessa da Matta (trilha sonora da novela “Celebridade”). O cantor Daniel acaba de regravar Os Amantes, para a trilha da novela “América”.

Em virtude dos inúmeros sucessos como autor, começam a surgir os convites para Luiz lançar-se como cantor. No início de 1974, pela Emi-Odeon, sai o seu primeiro trabalho. Uma das faixas, considerada de meio-de-ano, estoura também no carnaval e atravessa o ano liderando todas as paradas: Porta Aberta, uma declaração de amor à sua Escola de Samba Portela, da qual, atualmente, integra a diretoria. Este samba torna-se um grande hit, alcança todas as premiações e vira clássico da MPB. No mesmo disco, outro grande êxito: No Silêncio da Madrugada. Luiz deixa a carreira de advogado e parte para o segundo disco. Novos sucessos em primeiro lugar: Saudades da República e Bola Dividida. Aceita, então, o convite para compor o elenco da mais famosa casa de MPB da noite paulistana: Catedral do Samba. Pouco mais tarde, incentivado pelos colegas, torna-se também empresário. Constrói e dirige, em São Paulo, três casas de shows famosas e bem sucedidas: Canecão Anhembi, Sinhá Moça e Modelo da Liberdade. Por elas passam nomes como: Roberto Carlos, Elis Regina, Simone, Chico Anísio, Amália Rodrigues, Martinho da Vila, Clara Nunes, Cauby Peixoto, Angela Maria, Isaurinha Garcia, Jair Rodrigues, Silvio Caldas, Nelson Gonçalves, Inezita Barroso, Adoniran Barbosa, Os Demônios da Garoa, Os Cantores de Ébano, Lana Bittencourt, Denílson, o comediante Costinha, o humorista/compositor Chocolate e inúmeros outros talentos.

Os shows do artista vão sendo cada vez mais requisitados por todo o Brasil. Novos discos são lançados revelando sucessos anuais e consecutivos. Êxitos de 1º lugar nas paradas, como: Conto até Dez — Quero que Volte — Reencontro — O Lobo da Madrugada — Mulher à Brasileira — Os Amantes (gravado em espanhol por Luiz em seu primeiro disco para a América Latina) — Amor Dividido — A Saudade que Ficou - O Lencinho (lançando pela 1a vez em disco comercial, vozes infantis cantando samba: “Os Canarinhos de Petrópolis”) — Bonequinha — Meu Canarinho (para a copa de 82) — Águia na Cabeça — Separados — dentre outros inúmeros sucessos que conferiram ao cantor, discos de ouro, platina e diamante, dentro e fora do país, conduzindo-o a apresentações nos Estados Unidos, Europa, Japão e quase toda a América Latina.

A música de Luiz atinge o país de norte a sul, qualquer faixa etária e social. É, de fato, a Música Popular Brasileira. Em 1996 o artista ultrapassa a marca dos 4.000 shows realizados. Para comemorar a marca alcançada, a Globo-Polydor (Som Livre) lança seu 22o álbum. Desponta nas paradas, Renda Negra. Simultâneamente, a gravadora EMI põe no mercado dois volumes da série Meus Momentos, contendo grandes sucessos em gravações originais remasterizadas. A mesma EMI, em 1999/2000, traz de novo a série Meus Momentos. Dessa vez com os dois CDs em um só estojo. Lança também, paralelamente, mais sucessos em uma outra série: Raízes do Samba. No começo de 2000, Luiz estréia na carreira literária com seu romance: O País dos meus anjos, Editora Record/Nova Era.

Em setembro de 2004, um trabalho diferente de todos que havia feito: o CD – Luiz Ayrão – Intérprete – pela Mac Records, contendo 14 clássicos da MPB dos anos 30, 40, 50 e 60. Sucessos de Ary Barroso, Tom e Vinícius, Noel Rosa, Lupicínio, Cartola, Maysa, Pixinguinha e Braguinha, dentre outros. As Rosas Não Falam, Carinhoso, Ouça, Último Desejo, Risque, O Meu Nome É Ninguém, A Deusa da Minha Rua, Lábios Que Beijei, Neste Mesmo Lugar, são algumas das pérolas. No início de 2005, mais dois CDs: pela Gal/Sony, Luiz Ayrão - 20 Supersucessos, com seus maiores hits em regravações respeitando os arranjos originais, e outro, de carreira, pela Gravadora Atração cujo título é – Luiz Ayrão – Inéditas e Sucessos ao Vivo.

Em 2005/06 Luiz continua viajando por todo o país realizando seus shows e passa a integrar a banca de jurados do Programa Raul Gil, seu amigo de longa data. Dedica-se, em 2007, a se reciclar nos instrumentos que toca e, principalmente, a compor para o próximo CD. Escreve mais um livro: Meus Ídolos e Eu, onde são retratados inúmeros ícones da MPB, com seus casos interessantes, pitorescos e inusitados acontecidos em shows e viagens. Em junho de 2008, conclui o CD “A Vida é uma festa”, com músicas inéditas, alguns de seus sucessos e de outros artistas consagrados. O CD será lançado juntamente com o livro. Novo disco e livro. Novos desafios na vida desse colecionador de amigos e sucessos.

MÚSICA

LUIZ AYRÃO Amantes(Sidney Da Conceição/lourenço/augusto Cesar)

Qualquer dia, qualquer hora
A gente se encontra
Seja aonde for, prá falar de amor (Bis)

Prá matar a saudade,
Da felicidade
Dos instantes que juntos passamos
E promessas juramos
Reviver os momentos
De sonho e de paixão
Das palavras loucas
Vindas do coração

Meu amor
Ah se eu pudesse te abraçar agora
Poder parar o tempo nessa hora
Prá nunca mais eu ver você partir (Meu amor) (Bis)

Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=BiGoyCp5oFs

quinta-feira, 26 de março de 2009

DIANA ROSS

Diana Ross (nome completo: Diane Ernestine Ross, nascida em 26 de março de 1944 em Detroit, Michigan) é uma artista americana de soul, R&B e pop, e uma das cantoras mais famosas de seu tempo.

Segunda dentre seis irmãos, tres mulheres e três homens, filhos do operário Fred Ross e da professora Ernestine Earle Ross, formou, junto com Mary Wilson, Florence Ballard e Barbara Martin um grupo chamado The Primettes, em 1959. Depois de assinarem com a gravadora Motown em 1961, seu nome foi mudado para The Supremes, em 1963. Posteriormente, em 1967, tornaram-se Diana Ross and the Supremes. Durante este período, atingiram por 12 vezes o primeiro lugar nas paradas de sucesso norte-americanas.

Em janeiro de 1970 Diana Ross deixou o grupo e partiu para uma carreira solo, fazendo sucesso especial com a canção Ain’t No Mountain High Enough. Estrelou também um filme sobre a vida de Billie Holliday chamado Lady Sings the Blues, sendo premiada pela trilha sonora. Em 1973, gravou um álbum com Marvin Gaye intitulado Diana and Marvin, com o destaque para My Mistake (Was to Love You). Em 1975 novamente participou em um filme, Mahogany (1975) e seu tema musical Do You Know Where You’re Going To? também chegou ao primeiro lugar.

De 1976 a 1980, gravou também sucessos em estilo disco, como Love Hangover (1976); What You Gave Me (1978), The Boss e It’s My House (1979), de Ashford & Simpson; e Upside Down, I’m Coming Out e My Old Piano (da dupla Nile Rodgers e Bernard Edwards). Em 1981, fez um dueto romântico com Lionel Richie em Endless Love, qur foi o último sucesso pela gravadora Motown. Posteriormente assinou com a gravadora RCA. Depois de uma queda em vendagens em meados dos anos 80, retornou à Motown.

Diana teve duas filhas com o divulgador musical Robert Ellis Silberstein, dois filhos com o executivo norueguês Arne Næss Jr. (morto em 2000) e uma filha com o fundador da Motown, Berry Gordy. No início 2004, foi presa ao ser flagrada dirigindo na contramão em estado de embriaguez. Já estivera em 2003 numa clínica para dependentes de álcool e drogas.

MÚSICA

Endless Love

HIM: My love,
There´s only you in my life
The only thing that´s bright

HER: My first love,
You´re every breath that I take
You´re every step I make

HIM: And I
HER: I-I-I-I-I
HIM: I want to share
BOTH: All my love with you
HIM: No one else will do...

HER: And your eyes
HIM: Your eyes, your eyes
BOTH: They tell me how much you care
Ooh yes, you will always be
My endless love

BOTH: Two hearts,
Two hearts that beat as one
Our lives have just begun

HER: Forever
HIM: Ohhhhhh
BOTH: I´ll hold you close in my arms
I can´t resist your charms

HER: And love
HIM: Oh, love
BOTH: I´ll be a fool
For you,
I´m sure
HER: You know I don´t mind
HIM: Oh, you know I don´t mind

BOTH: ´Cause you,
You mean the world to me
Oh
HER: I know
HIM: I know
BOTH: I´ve found in you
My endless love

HIM: Oooh-woow
BOTH: Boom, boom
Boom, boom, boom, boom, booom
Boom, boom, boom, boom, boom

BOTH: Oooh, and love
HIM: Oh, love
BOTH: I´ll be that fool
For you,
I´m sure
HER: You know I don´t mind
HIM: Oh you know-
BOTH: I don´t mind

BOTH: And, YES
You´ll be the only one
´Cause NO one can deny
This love I have inside
And I´ll give it all to you
HIM: My love
HER: My love, my love
BOTH: My endless love

TRADUÇÃO

Meu amor
Somente você existe na minha vida
A única coisa que está certa
Meu primeiro amor
Você está no ar que eu respiro
Você está em todo passo que eu dou
E eu
Eu quero compartilhar
Todo meu amor com você
Ninguém mais irá fazer
E seus olhos
Eles me contam o quanto você se importa
Oh, sim você sempre será
Meu infinito amor
Dois corações
Dois corações que batem como um
Nossas vidas apenas começaram
Para sempre
Eu o abraçarei apertado em meus braços
Eu não posso resistir seu charme
E amor
Eu serei um louco por você
Eu estou certo
Você sabe que eu não ligo
Você sabe que eu não ligo
Porque você
Você significa o mundo para mim
Oh, Eu sei
Eu sei que eu encontrei em você
Meu infinito amor
Oh, e amor
Eu serei louco por você
Eu estou certo
Você sabe que eu não ligo
Você sabe que eu não ligo
Você será o único
Porque ninguém pode negar
Este amor que eu sinto
E eu darei tudo para você
Meu amor
Meu infinito amor.

Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=IpXb5tc2NxU

Veja o vídeo: http//www.youtube.com/watch?v=X35Mundp3j4

quarta-feira, 25 de março de 2009

ELTON JOHN

Sir Elton Hercules John, nascido Reginald Kenneth Dwight, (Grande Londres, 25 de março de 1947) é um dos mais importantes cantores, compositores e músicos do Reino Unido.

Seu nome artistico advem de dois integrantes de sua antiga banda, Bluesology - Elton Dean (saxofonista) e Long John Baldry (lider da banda).

Nascido no subúrbio de Pinner, Middlesex, estudou na Pinner County Grammar School e ganhou uma bolsa escolar aos onze anos de idade para a Royal Academy of Music.

A carreira de Elton John atravessa a quarta década de ininterrupto sucesso. Nos anos setenta, época que muitos consideram como sendo o auge de sua carreira (foi considerado o segundo artista mais importante dessa década, superado apenas por Paul McCartney), já podia ser considerado como um dos maiores astros pop do planeta.

Ainda na adolescência, integrou o grupo de blues Bluesology. Em 1967 estabeleceu parceria com o letrista Bernie Taupin, com o qual lançou grande parte de sua obra musical, mantendo-se a parceria até os dias de hoje.

Apesar de ter lançado o disco Empty Sky em 1969, que não trazia em seu repertório algum imediato sucesso , a guinada de sua carreira ocorreu com o lançamento do disco Elton John, de 1970, que o lançou como cantor de sucesso nos Estados Unidos e trouxe ao público um de seus maiores sucessos, a canção "Your Song".

Dentre seus discos de maior sucesso, destacam-se Goodbye Yellow Brick Road (1973) e Captain Fantastic and The Brown Dirt Cowboy, este último de 1975. São também os seus discos mais bem colocados no ranking de melhores discos do século XX elaborado pela revista Rolling Stone.

Além de Bernie Taupin, outros letristas trabalharam com Elton, entre os quais Gary Osborne e Tim Rice. Enquanto a parceria com o primeiro está presente nos discos A Single Man, 21 at 33, The Fox, Jump Up! e Leather Jackets, o trabalho com o segundo, iniciada com a música Legal Boys, de 1982, resultou anos depois na soundtrack dos filmes O Rei Leão (1994), com a qual Elton ganhou o Oscar de melhor trilha sonora, e O Caminho Para Eldorado (2001).

É o único artista que até hoje conseguiu obter seis lançamentos consecutivos no primeiro lugar da Billboard, sendo detentor, ademais, do recorde de single de maior vendagem da história, com a adaptação feita em 1997 da canção Candle in the Wind em homenagem à amiga pessoal, Princesa Diana, totalizando um total de quarenta milhões de cópias vendidas.

Elton John manteve-se em evidência na década de 1980, época em que lançou um álbum inédito por ano, levando ao público hits como I Guess That's Why They Call It The Blues, I'm Still Standing, Sacrifice, Nikita e diversos outros. Apesar de ter declarado sua bissexualidade em 1976, em entrevista à revista Rolling Stone, casou-se com a engenheira de som Renate Blauel em 1984, tendo a união se dissolvido em 1988. Em 2005 celebrou contrato de parceria civil com David Furnish, com o qual vive desde meados da década de 1990.

Embora tenha diminuído o ritmo de lançamento de novos discos, Elton John permaneceu em evidência na década de 1990, lançando canções de sucesso como Can You Feel The Love Tonight, The One, Something About The Way You Look Tonight, Blessed. É considerado um dos maiores e mais influentes artistas da atualidade, lançando novos trabalhos regularmente. Nos últimos anos compôs os musicais Billy Eliot e Lestat, que ficaram em cartaz na Broadway.

É filantropo: participou do Live Aid de 1985, ao lado de artistas como David Bowie, Sting, Phil Collins, entre outros, além de manter uma fundação para combate da Aids, tida como a maior do mundo no gênero, criada em 1992.No mesmo ano,se apresentou junto com o Guns N' Roses no Video Music Awards 92.

Elton sempre teve o sonho de ser dono de uma equipe de futebol pelo qual torcia, o Watford FC, tendo realizado esse projeto em 1976, quando então o clube figurava na série B da Liga Inglesa. Injetou recursos para contratações, levando a equipa até a primeira divisão. Vendeu-a em 1987. Também ajuda um clube de futebol da Austrália. É dono de um restaurante em Hollywood.

Em 1986, foi sujeito a uma intervenção cirúrgica na garganta, em virtude de lhe ter sido diagnosticado pequenos nódulos nas suas cordas vocais, consequência da quantidade de marijuana que fumava nessa altura. Este facto veio a impor uma mudança profunda na sua voz, que se tornou mais grave e profunda, perdendo por completo o seu famoso falsete.

Em 1992, Elton cantou com o Queen a música "The Show Must Go On" no Freddie Mercury Tribute Concert. Ele cantou neste mesmo concerto em homenagem ao Freddie Mercury, a música Bohemian Rhapsody, junto com Axl Rose e os integrantes restantes do Queen.

Em 2007, Elton John comemorou o seu aniversário de 60 anos realizando o seu sexagésimo show no Madison Square Garden, em Nova York. O discurso de abertura do espetáculo foi feito pelo ex-presidente dos Estados Unidos da América, Bill Clinton.

MÚSICA

Sacrifice (ELTON JOHN)

IT´S A HUMAN SIGN
WHEN THINGS GO WRONG
WHEN THE SCENT OF HER LINGERS
AND TEMPTATION´S STRONG

INTO THE BOUNDRY
OF EACH MARRIED MAN
SWEET DECEIT COMES CALLIN´
AND NEGATIVITY LANDS

COLD COLD HEART
HAVE DONE BY YOU
SOME THINGS LOOK BETTER BABY
JUST PASSIN´THROUGH

AND IT´S NO SACRIFICE
JUST A SIMPLE WORD
IT´S TWO HEARTS LIVING
IN TWO SEPARATE WORLDS
BUT IT´S NO SACRIFICE
NO SACRIFICE
IT´S NO SACRIFICE AT ALL

MUTUAL MISUNDERSTANDING
AFTER THE FACT
SENSITIVITY BUILDS A PRISON
IN THE FINAL ACT

WE LOSE DIRECTION
NO STONE UNTURNED
NO TEARS TO DAMN YOU
WHEN JEALOUSLY BURNS

COLD COLD HEART
HAVE DONE BY YOU
SOME THINGS LOOK BETTER BABY
JUST PASSING THROUGH

AND IT´S NO SACRIFICE
JUST A SIMPLE WORD...

TRADUÇÃO:

É um sinal humano
Quando as coisas dão errado
Quando o perfume dela permanece
E a tentação é forte

Dentro do limite
De cada homem casado
A doce enganação chama
E a negatividade aterrisa

Coração gelado
Por sua causa
Algumas coisas parecem mais bonitas, baby
Quando elas estão passando

E não é sacrifício nenhum
É só uma simples palavra
São só dois corações vivendo
Em dois mundos separados
Mas não é sacrifício nenhum
Sacrifício nenhum
Não é sacrifício nenhum

Desentendimento mutual
Depois do fato
A sensibilidade constrói uma prisão
No ato final

Nós perdemos a direção
Nenhuma pedra desvirada
Nenhuma lágrima pra te amaldiçoar
Quando o ciúmes queima

Coração gelado
Por sua causa
Algumas coisas parecem mais bonitas, baby
Quando elas estão passando

E não é sacrifício nenhum
É só uma simples palavra

Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=JEJCMPD6Kys

terça-feira, 24 de março de 2009

BARÃO VERMELHO

Em 1981 Maurício Carvalho de Barros nos teclados, Flávio Augusto Goffi Marquesini, o Guto Goffi, na bateria, Roberto Frejat na guitarra e André Palmeira Cunha, o Dé, no baixo formavam o Barão Vermelho. Ensaiavam na casa dos pais de Maurício, no bairro carioca do Rio Comprido, mas ainda faltava o vocalista. Chegaram até a ensaiar com Leo Jaime, mas o escolhido mesmo foi Agenor Miranda Araújo Neto, o Cazuza, filho do diretor da gravadora Som Livre, João Araújo. Com Frejat e Cazuza formou uma das parcerias mais famosas e prolíficas do rock nacional, assim como Lennon e McCartney e Jagger e Richards o foram para o rock britânico.

Após shows ao ar livre, a banda grava sua primeira fita demo, que seria o embrião do primeiro disco, auto-intitulado, com a produção de Ezequiel Neves. Com o álbum, lançado pela Som Livre, a banda surgia como o primeiro grupo que fazia um rock efetivamente brasileiro. A estréia do primeiro disco foi em 27 de Setembro de 1982, e contava como destaque as faixas "Billy Negão", "Ponto Fraco" e "Todo Amor Que Houver Nessa Vida".

Em 1983 era lançado o segundo disco intitulado de "Barão Vermelho 2". As rádios rejeitaram o som da banda por acharem que não eram comerciais. O sucesso só veio quando Ney Matogrosso gravou uma versão da faixa "Pro Dia Nascer Feliz".

No ano seguinte, participam (atuando e compondo a trilha sonora) de "Bete Balanço", filme de Lael Rodrigues, com Débora Bloch, e a música-tema revelam o Barão Vermelho para o Brasil. Foi um ótimo pretexto para lançarem "Maior Abandonado", terceiro disco de carreira, que traz como destaque a música-título, e as faixas "Bete Balanço" e "Por Que A Gente É Assim?".

Vieram as últimas e convincentes provas: na lotada Praça da Apoteose, no Rio, dia 15 de Setembro de 1984, junto com a Orquestra Sinfônica Brasileira e com o coro do Teatro Municipal, fazem um rock-concerto fenomenal. Em janeiro de 1985, apresentam-se no festival Rock In Rio e consolidam o sucesso.

O mesmo sucesso dividiria o caminho de Cazuza, que queria seguir mais intérprete e mais autoral, do resto do grupo. No mesmo ano Cazuza deixa a banda e segue em carreira solo fazendo com que Frejat assumisse os vocais do grupo.

"Declare Guerra", o quarto disco do grupo, lançado (ainda pela Som Livre) no final de 1986, não perdeu o peso com a ausência de Cazuza, mas não teve publicidade. Desconfiados do abandono, o grupo, junto com Ezequiel Neves, seguiu em direção à gravadora WEA. Sob esse selo lançam em 1987 o disco "Rock'n'geral".

Um disco mais sutil, flertando bastante com o blues, mas nem por isso perdeu a marca e a qualidade do Barão Vermelho. "Rock'n'geral" é um dos melhores discos da carreira do grupo. No entanto, precedeu a saída de Maurício Barros, também procurando seu lugar ao sol(o). Daí incorporaram-se o guitarrista Fernando Magalhães e o percussionista Peninha, que já tocavam com a banda.

Com a nova formação, sai "Carnaval", em 1988. Com o hit "Pense e Dance", é considerado por Frejat o melhor trabalho do grupo. Aumenta o público dos shows, é hora de um disco ao vivo. "Barão Ao Vivo", gravado no DamaXoc, em São Paulo, nos três primeiros dias de junho de 1989, vinha com releituras de "Bete Balanço", "Pro Dia Nascer Feliz" e "Satisfaction", dos Stones.

Em 1990 sai mais um integrante, dessa vez o baixista Dé. É convocado Dadi para assumir o lugar vago. O (novo) Barão grava "Na Calada da Noite", onde daria preferência ao acústico, mas o que passou despercebido graças à canção "O Poeta Está Vivo", que se tornou um réquiem por Cazuza, morto em 7 de julho.

O grupo só voltaria à cena com o "Supermercados da Vida", de 1992, onde manteriam a opção acústica e gravariam "Pedra, Flor e Espinho" e a bela "Flores do Mal". Neste disco Dadi foi substituído por Rodrigo Santos, baixista que havia trabalhado com Lobão.

Mais dois anos e o Barão grava "Carne Crua", mais elétrico, mais pesado, com direito a parceria de Frejat e Raul Seixas na faixa "Pergunte ao Tio José" e os hits "Meus Bons Amigos" e "Guarde Esta Canção".

Outro intervalo de dois anos e a banda lançaria o seu melhor disco da década de 90, "@lbum", onde regravou músicas que seus integrantes ouviam quando eram crianças. Embora o clima pareça nostálgico, o grupo deu vitalidade e modernizou canções que pareciam datadas de certas épocas, como "Vem Quente Que Estou Fervendo" (Jovem Guarda) e "Perdidos na Selva" (New Wave). Além disso, inovou ao oferecer, no CD, uma faixa multimídia, onde falam das músicas do álbum e outros assuntos.

Em 1998 a banda lança o álbum "Puro Êxtase", onde flertam com a música eletrônica deixando o rock um pouco de lado. Fato que enfureceu fãs e agradaram a outros. Mas a volta do verdadeiro Barão Vermelho ainda é aguardada por muitos.

MÚSICA:

Bete Balanço(Cazuza/Roberto Frejat)

Pode seguir a tua estrela
O teu brinquedo de star
Fantasiando em segredo
O ponto aonde quer chegar

O teu futuro é duvidoso
Eu vejo grana, eu vejo dor
No paraíso perigoso
Que a palma da tua mão mostrou

Quem vem com tudo não cansa
Bete balança meu amor
Me avise quando for a hora

Não ligue pra essas caras tristes
Fingindo que a gente não existe
Sentadas, são tão engraçadas
Donas das suas salas

Quem tem um sonho não dança
Bete Balanço, por favor
Me avise quando for embora

Veja o vídeo: http//www.youtube.com/watch?v=-VUi9QOCK0I

segunda-feira, 23 de março de 2009

OVELHA

Ademir Rodrigues, mais conhecido como Ovelha (Olinda, 14 de abril de 1955), é um cantor brasileiro.

Ovelha canta profissionalmente desde o início da década de 1980. Ainda no ano de 1980, lançou a música Te amo, que mais posso dizer?, versão em português para a canção de Bobby Vee "More Than I Can Say", que ficou quatro anos nas paradas e se tornou seu grande sucesso. O apelido foi dado por Chacrinha devido aos seus cabelos louros e ondulados, que lembram os pelos de uma ovelha. Ao longo de sua carreira, gravou 18 discos, que somaram mais de quatro milhões de cópias, inclusive em outros países. Ganhou vários discos de ouro e muitos troféus. Sempre esteve presente em programas das mais diversas emissoras de rádio e televisão de todo o Brasil e foi alvo de muitas reportagens publicadas em revistas e jornais. Atualmente reside próximo à represa de Guarapiranga, na cidade de São Paulo. Numa de suas mais recentes aparições na televisão, cantou trajando apenas uma sunga no programa Pânico na TV, da RedeTV!.

BATE BOLA

Nome: Ademir Rodrigues
Data de nascimento: 14/04/55
Onde nasceu: Olinda/PE
Signo: Áries
Time do coração: Não gosto
Mania ou superstição: Nenhuma
Um cantor: Alceu Valença
Uma cantora: Rosana
Banda nacional: Capital Inicial
Banda internacional: Led Zeppelin
O que mais gosta na profissão: Trabalhar
Maior dificuldade da área: Pirataria
Uma conquista: Minha carreira
Uma gafe: Comer à vontade
O que faz no tempo livre? Comerciais e componho
Uma lembrança: Meu pai
Satisfação pessoal ou retorno financeiro? Satisfação pessoal

MÚSICA:

TE AMO, O QUE MAIS POSSO DIZER

Ou, ou, ou, ei, ei, ei
Sem você não viverei
Volte logo não suporto
Essa distancia de você
Ou, ou, ou, ei, ei, ei
Sem você não eu viverei
Todo amor desse mundo
Pra você eu entreguei
Por isso peço que eu escrevas
Uma carta por favor
Meu coração está pedindo
Volte logo meu amor
Ou, ou, ou, ei, ei, ei
Sem você não eu viverei
Todo amor desse mundo
Pra você eu entreguei
Por isso peço que escrevas
Uma carta por favor
Meu coração está pedindo
Volte logo meu amor
Ou, ou, ou, ei, ei, ei
Sem você não eu viverei
Todo amor desse mundo
Pra você eu entreguei
Só pra você eu entreguei
Só pra você eu entreguei

Meu amor, volte pra mim

Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=v5B6jAw1YPs

domingo, 22 de março de 2009

CELLY CAMPELO

Célia Benelli Campello, cujo nome artístico era Celly Campello (Taubaté, 18 de junho de 1942 - Campinas, 4 de março de 2003) foi uma cantora e precursora do rock no Brasil, surgindo antes que a Jovem Guarda. Também fez uma participação como atriz na novela Estúpido Cupido.
Depois de casada, passou a assinar Célia Campelo Gomes Chacon.

Dançou "Tico-Tico no Fubá" aos cinco anos numa apresentação infantil. Com seis anos cantou na Rádio Cacique da cidade natal e se tornou uma das participantes do Clube do Guri (Rádio Difusora de Taubaté). Estudou piano, violão e balé durante a infância.

Aos doze anos já tinha o próprio programa de rádio, também na Rádio Cacique. Aos quinze anos de idade (1958) gravou o primeiro disco, em São Paulo no outro lado do primeiro 78 rotações do irmão Tony Campello que a acompanhou em boa parte da carreira como cantora e atriz. Estreou na televisão no programa Campeões do Disco, da TV Tupi, em 1958. Em 1959 estreou um programa próprio ao lado do irmão Tony Campello, intitulado Celly e Tony em Hi-Fi, na Rede Record, o qual apresentou por dois anos.

A carreira explodiu em 1959 com a versão brasileira de Stupid Cupid, que no Brasil virou Estúpido Cupido. A música foi lançada no programa do Chacrinha e se tornou um sucesso em todo país no ano de 1959. Nesse mesmo ano pariticpou do longa-metragem de Mazzaropi, Jeca Tatu.

Durante a vida gravou outros sucessos: Lacinhos Cor-de-Rosa, Billy, Banho de Lua, que lhe renderam inúmeros prêmios e troféus, inclusive no exterior, e lhe deram o título de Rainha do Rock Brasileiro.

Para tristeza de toda uma geração que se espelhou no trabalho, Celly abandonou a carreira no auge, aos 20 anos, para se casar e morar em Campinas. Foi em 1962, com José Eduardo Gomes Chacon, o namorado desde a adolescência.

Celly vinha sendo cogitada para apresentar o programa Jovem Guarda (TV Record), ao lado de Roberto e Erasmo Carlos. Como abandonou a carreira, Wanderléa tomou seu lugar.

Em 1976, foi trazida de novo ao sucesso graças a telenovela Estúpido Cupido (homônimo do grande sucesso, de 1959) na TV Globo, na qual gravou uma participação especial. Incentivada pelo sucesso da novela, tentaria retomar a carreira, chegando a gravar um disco e fazendo alguns espetáculos. Mas com o término da novela, voltou ao ostracismo.

Vítima de um câncer, Celly faleceu em 3 de Março de 2003, no Hospital Samaritano em Campinas. A morte do Brotinho de Taubaté, como era chamada, foi uma grande perda para o Brasil.

Em 2008, a empresa de televisão Rede Globo, comprou os direitos autorais das músicas Banho de Lua e Broto Legal, para fazerem parte da trilha sonora da novela Ciranda de Pedra; nenhuma das músicas de Celly foi lançada no CD de trilha sonora da novela.

MÚSICA

Estúpido Cupido
Celly Campello
Composição: Greenfield / Neil Sedaka - Vrs. Fred Jorge

Oh! oh! Cupido!
Vê se deixa em paz
(Oh! oh! Cupido!)
Meu coração que
Já não pode amar
(Oh! oh! Cupido!)
Eu amei há
Muito tempo atrás
(Oh! oh! Cupido!)
Já cansei de
Tanto soluçar
(Oh! oh! Cupido!)

Hei, hei, é o fim
Oh, oh, cupido!
Prá longe de mim
(Oh! oh! Cupido!)

Eu dei meu coração
A um belo rapaz
(Oh! oh! Cupido!)
Que prometeu me amar
E me fazer feliz
(Oh! oh! Cupido!)
Porém, ele
Me passou prá trás
(Oh! oh! Cupido!)
Meu beijo recusou
E meu amor não quis
(Oh! oh! Cupido!)

Hei, hei, é o fim
Oh, oh, cupido!
Prá longe de mim
(Oh! oh! Cupido!)

Eu ví um coração
Cansado de chorar
A flecha do amor
Só trás
Angústia e a dor
(Oh! oh! Cupido!)

Mas, seu cupido
O meu coração
(Oh! oh! Cupido!)
Não quer saber
De mais uma paixão
(Oh! oh! Cupido!)
Por favor
Vê se me deixa em paz
(Oh! oh! Cupido!)
Meu pobre coração
Já não agüenta mais
(Oh! oh! Cupido!)

Hei, hei, é o fim
Oh, oh, cupido!
Prá longe de mim...

(Oh! oh! Cupido!)
Mas, seu cupido
Meu coração
(Oh! oh! Cupido!)
Não quer saber
De mais uma paixão
(Oh! oh! Cupido!)
Por favor, vê se
Me deixa em paz
(Oh! oh! Cupido!)
Meu pobre coração
Já não agüenta mais
(Oh! oh! Cupido!)

Hei, hei, é o fim
Oh, oh, cupido!
Prá longe de mim..
(Oh! oh! Cupido!)
Hei, hei, é o fim
Oh, oh, cupido!
Prá longe de mim...

Oh! oh! Cupido!
Oh! oh! Cupido!
Oh! oh! Cupido!

Relembre a trilha sonora nacional desse grande sucesso de Mário Prata, "Estúpido Cupido". Exibida em 1976 e 1977, a novela retratava o início da década de 60 e sua trilha sonora nacional trouxe de volta ao sucesso grandes cantores dessa ápoca, como Celly Campello. Nesse vídeo, você assiste cenas da novela e ouve trechos de todas as músicas nacionais.

Uma curiosidade é que a trilha sonora nacional de "Estúpido Cupido" foi a primeira a bater um o recorde de vendagens de discos de novelas, com 1 milhão de cópias vendidas.

Músicas
01 - Celly Campello - Banho de Lua
02 - Osmar Navarro - Quem é
03 - Carlos Gonzaga - Diana
04 - Maysa - Meu Mundo Caiu
05 - Sergio Murilo - Broto Legal
06 - Wilson Miranda - Alguém é Bobo de Alguém
07 - Stradivarius - Por Uma Noite
08 - Demétrius - Rítmo da Chuva
09 - Tony Campello - Boogie do Bebê
10 - Paulo Molin - Sereno
11 - Betinho e seu conjunto - Neurastênico
12 - Ronnie Cord - Biquini de Bolinha Amarelinha
13 - Silvinha Teles - Tetê
14 - Wilson Miranda - Bata Baby
15 - Os Cariocas - Ela é Carioca
16 - Celly Campello - Estúpido Cupido

Acesse: http//www.youtube.com/watch?v=Kjb9PF3ZtE8

ZÉ GERALDO

Nascido em Rodeiro, na Zona da Mata mineira, e criado em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, o cantor e compositor Zé Geraldo caiu na estrada cedo. Com 18 anos foi estudar e trabalhar em São Paulo, ainda com o sonho de se tornar jogador de futebol. Mas um acidente automobilístico mudou o rumo de sua história e, com pouco mais de 20 anos, suas jogadas foram transformadas em versos e canções.

Durante oito anos sua vida foi dividida entre os estudos, o trabalho e os palcos dos bailes da periferia paulistana nos finais de semana. ZeGê, como era conhecido nos anos 70, lançou três compactos e um LP pela gravadora Rozemblitt. Mas o rótulo romântico de ZeGê não satisfazia sua alma de artista, desprovido de rótulos.

Entre 75 e 78 participou e foi premiado em inúmeros Festivais até gravar, em 1979, seu primeiro disco como Zé Geraldo, “Terceiro Mundo” (CBS). Ainda pela CBS lançou “Estradas” (80) e “Zé Geraldo” (81). Canções como “Cidadão”, “Como Diria Dylan” e “Senhorita”, indispensáveis no repertório de seus shows, fazem parte desta primeira safra de gravações, assim como "Rio Doce", com a qual Zé Geraldo participou do Festival MPB-Shell de 1980, e "Milho aos Pombos", que tornou o artista conhecido em todo o Brasil no mesmo festival promovido pela Rede Globo, em 1981.

Duas de suas músicas foram temas de novelas da Rede Globo: "Semente de Tudo" (Livre para voar) e "São Sebastião do Rodeiro" (Paraíso).

Com mais de 30 anos de carreira, Zé Geraldo tem 14 discos lançados, fora coletâneas e compactos. Com o Duofel lançou o cd “Acústico” (1996/Paradoxx) e com o amigo de muitos anos, Renato Teixeira, gravou “O Novo Amanhece” (2000/Kuarup). Seu 14º cd, “Tô Zerado”, foi relançado em 2004 pelo Sol do Meio Dia – selo criado por Zé Geraldo e por onde serão lançados seus novos trabalhos.

O primeiro DVD de Zé Geraldo, “Um Pé no Mato – Um Pé no Rock”, foi lançado em junho de 2006. Gravado Ao Vivo em 2005, no Teatro do Sesc Pompéia, em São Paulo, “Um Pé no Mato – Um Pé no Rock” também saiu em cd, o 15º de sua carreira.

Zé Geraldo já se apresentou algumas vezes nos Estados Unidos e Canadá, onde foi bem recebido por brasileiros e latinos. No Brasil, seus versos são cantados em uníssono por um público fiel, que acompanha seus shows em Teatros, Feiras, Exposições e Ginásios. Como diria seu amigo, o cantor e compositor Guarabyra, “A sua voz ecoa nos rodeios e nas universidades fazendo sonhar, fazendo sorrir e dançar. Sem preconceito... É o inacreditável mundo de Zé Geraldo. Um brasileiro e tanto”.


"Saí de casa muito cedo, os trapos na minha sacola,
camisa bordada no bolso, na mão direita a viola..."


MÚSICA:

CIDADÃO
Zé Geraldo
Composição: Lucio Barbosa

Tá vendo aquele edifício moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me chega um cidadão
E me diz desconfiado, tu tá aí admirado
Ou tá querendo roubar?
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar o meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer

Tá vendo aquele colégio moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Pus a massa fiz cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
Pai vou me matricular
Mas me diz um cidadão
Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar
Esta dor doeu mais forte
Por que que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá sim valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que cristo me disse
Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar

Assista o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=XxipzhpjytY